Ele sozinho na varanda
vendo um relógio antigo,
na parede da sala de estar
Em frente à porta aberta,
numa tristeza lenta,
agitava os homens de todo lugar
Ele que não pedia nada,
eles que não sabiam nada,
nem dos seus planos ideais,
aqueles planos ideais.
Rio, Cochabamba, Tókio e Minas Gerais,
num vôo mundo afora, tudo o que tem agora,
é o que te satisfaz
Eles que não sabiam nada,
eu que não pedia nada,
nem nos meus planos ideais,
Aqueles planos ideais!
Os seus sonhos ideais!
Ah! Os seus planos ideais
Aqueles sonhos ideais.
No fim da agonia intensa sobre os seus ombros,
sobra a imaginação que transforma o açoite da melancolia,
em versos soltos, prontos pra quem for capaz de viver!
E eu que não entendia nada!
Eu que não sabia nada.
Nem nos seus planos ideais,
aqueles planos ideais!
Paz aos animais,
Vida aos animais e aos homens
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