O que hoje eu conto, é só a história de um peão
Que andou por esta terra, léguas do chão
Ombros cansados, rosto marcado, poeira na estrada
Nas madrugadas, olhos distantes, mágoas passadas
Que não voltam, nestas estradas, oh, oh
O que hoje eu conto, é só a história de um peão
Que hoje vive, num rancho simples, desilusão
Que vai e volta, com a solidão, oh, oh
Mas será que o destino, o condenou a vagar
E até o seu próprio pensamento, o abandonou
Neste lugar, de sonhos e perdas
Para se encontrar, oh, oh
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