La Cigarra
Maria de Lourdes
La Cigarra
Ya no me cantes cigarra
Que acabe tu sonsonete
Que tu canto aquí en el alma
Como un puñal se me mete
Sabiendo que cuando cantas
Pregonando vas tu muerte
Marinero, marinero
Dime si es verdad que sabes
Porque distinguir no puedo
Si en el fondo de los mares
Hay otro color más negro
Que el color de mis pesares
¡Ay, la-a-a-a-a!
¡Ay la-ra-re-e-e-e!
¡Ay la-ra-ra-a-a-a-a!
Hay otro color más negro
Que el color de mis pesares
Un palomito al volar
Que llevaba el pecho herido
Ya casi para llegar
Me dijo muy afligido
Ya me canse de buscar
Un amor correspondido
Bajo la sombra de un árbol
Y al compas de mi guitarra
Canto alegre este huapango
Porque la vida se acaba
Y quiero morir cantando
Como muere la cigarra
¡Ay, la-a-a-a!
¡Ay la-ra-ra-a-a!
¡Ay la-ra-r-e-e-e!
Y quiero morir cantando
Como muere la cigarra
Não me cantes mais cigarra
Termine sua cantoria
Que essa canção aqui na alma
É como um pugnal que me fere
Sabendo que, quando tu cantas
Vais anunciando a tua morte
Marinheiro marinheiro
Me diz se é verdade que tu sabes
Porque eu não consigo distinguir
Se no fundo dos mares
Existe outra cor mais negra
Que a cor das minhas penas
Ai, la-a-a-a-a!
Ay la-ra-re-e-e-e!
Ay la-ra-ra-a-a-a-a!
Existe outra cor mais negra
Que a cor das minhas penas
Um pombinho ao voar
Que tevava o peito ferido
Quase a chegar
Me disse muito aflito
Estou cansado de procurar
Um amor correspondido
Sob a sombra de uma arvore
E ao ritmo do meu violão
Eu canto com alegria este huapango
Porque a vida acabou
E eu quero morrer cantando
Como a cigarra morre
Ai, la-a-a-a!
Ay la-ra-ra-a-a!
Ay la-ra-r-e-e-e!
E eu quero morrer cantando
Como a cigarra morre
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