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Consumida Realidad

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Consumida Realidad

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Consumidas poblaciones, cruda realidad
De esquina a esquina, gris es el lugar
Solo en adicciones, la vida se les va
Solos contra el mundo, sin ningun tipo de oportunidad
Comenzando con la decepción escolar
Sigue el problema familiar

El cuerpo tiembla, las manos le sudan
La mirada perdida, buscando
La forma o el objeto que le sirva
Capaz de robar a su madre
Con tal de entregar a su cuerpo lo que necesita
Cree controlarlo, dice poder dejarlo cuando lo decida

Pero él sabe que no es verdad
Él no llegará a niuna parte así como está
Necesita apoyo pa' salir de este hoyo

Ya nada es como antes
Y caminando sin destino voy

Mirando al suelo
Duelo por mí, yo no tengo consuelo
Mi suelo no es sendero, es un paradero, yo el pasajero
El rumbo que yo espero, espero, voy al infierno sincero
Cuantos meses viviendo en este potrero
Lo siento, madre, tal vez sea mejor si me muero
Se me parte por partes el alma al pensar que te hiero
Cambié el fuego por hielo, ya no me quiero, me quedo en el cielo
Adiós, te quiero, ojalá perdonen a este pastero

Lo lamento
Por esa familia que sufre en el momento de reunirse
Y sobra solamente un asiento
Rellenándolo con I'mágenes antiguas
De felicidad para que no vuelva el sufrimiento.
Su alma queda en recuerdo
Dejando a los seres que te amaron
Con un dolor intenso y a la vez eterno

Consumidas almas, que abundan en los parques sin calma
El karma no está, pero está la fuerza de voluntad como el arma
A veces es inevitable, pero el amor como el arma
A él no lo mató la arrogancia, lo mató la ignorancia.

Consumidas populações, crua realidade
De esquina em esquina, gris é o lugar
Só em vícios, a vida se vai
Sós contra o mundo, sem nenhum tipo de oportunidade
Começando com a decepção escolar
Segue o problema familiar

O corpo treme, as mãos suam
O olhar perdido, buscando
A forma ou objeto que lhe sirva
Capaz de roubar sua mãe
Só para entregar ao seu corpo o que necessita
Acha que controla, diz poder parar quando decidir

Mas ele sabe que não é verdade
Ele não chegará a lugar nenhum assim como está
Precisa de apoio pra sair deste buraco

Nada é como antes
E caminhando sem destino vou

Olhando para o chão
Sinto a dor, eu não tenho consolo
Meu chão não é sendeiro, é um paradeiro, eu o passageiro
O rumo que eu espero, espero, vou para o inferno sincero
Quantos meses vivendo neste potreiro
Sinto muito, mãe, talvez seja melhor se eu morrer
Me parte a alma em pedaços pensar que te machuco
Troquei o fogo por gelo, já não me amo, fico no céu
Adeus, amo você, tomara que perdoem este pasteiro

Eu lamento
Por essa família que sofre no momento de se reunir
E sobra somente um assento
Recheando-o com imagens antigas
De felicidade para que não volte o sofrimento
Sua alma fica na lembrança
Deixando os seres que te amaram
Com uma dor intensa e ao mesmo tempo eterna

Consumidas almas, que abundam nos parques sem calma
O carma não está, porém está a força de vontade como arma
Às vezes é inevitável, mas o amor como arma
Não morreu pela arrogância, morreu pela ignorância

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