Entrei pra dentro do tempo Reculutando lembranças Rememorando as andanças E as rodadas que levei No sobrelombo do mundo Nasci, cresci, levei tombo Sacudi, levantei Cheguei nos tempos de ontem Que a muito custo entendi Que a pata do mundo esmaga Um sonho bom de guri Que a pata do mundo esmaga Um sonho bom de guri (A noite, potranca zaina De nuvens empelegada Perde o rumo em disparada Na direção do sem-fim E quando o baio da aurora Clareia a pampa da vida Eu nada mais sei de mim Eu nada mais sei de mim) Varei os campos abertos O que restou já nem sei Alguns dos pealos que dei Morreram no pensamento A tava, o truco e a china Sempre foram minha sina Rodaram no esquecimento (A noite, potranca zaina De nuvens empelegada Perde o rumo em disparada Na direção do sem-fim E quando o baio da aurora Clareia a pampa da vida Eu nada mais sei de mim Eu nada mais sei de mim)