Eu costumava amar você há muito tempo
Abri minha porta e te dei uma casa
Você era minha lápide e você era meu credo

Meu tudo ou então pelo menos eu pensei

Algo morreu no dia em que você me deixou
Melodias, memórias e meus sonhos
Algo deixado, algo veio, algo mais escuro
Alguém deixou-o insensível por dentro

Você comeu meu pão e bebeu do meu poço
Eu vesti-lo em seda, vendi tudo o que podia vender
Então eu poderia manter seu coração satisfeito
Mas toda vez você apenas pedia por mais

Mais profundo até o covil onde você me fez
Para o vórtice da dor que me manchará
Eu não vou me afogar, não vou mentir, não vou morrer aqui
Eu vou lutar, eu irei ascender novamente

Não vou escrever a você uma ode nem confissão
Não é uma música, mas uma declaração de guerra
História contada desde o início da criação
Sinfonia com uma orquestração sombria

Você foi a meretriz do meu coração
Como um tolo, joguei minha parte
Mas agora você está pendurado em sua cruz
E eu estou martelando os pregos

Você não é ninguém
Não significa nada
Você é desprezível
Morta para mim

Anos que passaram e superei você
Eu lambi todas as minhas feridas e forjei-me de nova maneira
Gostaria de poder dizer que te desejo o melhor, isto não é verdade
Eu não vou perdoar, não vou esquecer

Não vou escrever a você uma ode nem confissão
Não é uma música, mas uma declaração de guerra
História contada desde o início da criação
Sinfonia com uma orquestração sombria

Você foi a meretriz do meu coração
Como um tolo, joguei minha parte
Mas agora você está pendurado em sua cruz
E eu estou martelando os pregos

Você não é ninguém
Não significa nada
Você é desprezível
Morta para mim